Testes apontaram que uma nova droga remove placas de proteína que, quando acumuladas no cérebro, são responsáveis pelo mal de Alzheimer. A pesquisa dá esperança de um tratamento, mas também de prevenção e cura definitiva para uma doença conhecida por provocar demência. Estima-se que 47 milhões de pessoas sofrem com a doença. De acordo com os pesquisadores, os experimentos tiveram resultados promissores. "Os resultados do estudo clínico nos deixaram otimistas de que potencialmente daremos um grande passo à frente no tratamento do Alzheimer. O efeito do anticorpo é muito impressionante e seu resultado depende da dosagem e da duração do tratamento. Em um grupo que recebeu alta dosagem, a amiloide desapareceu quase que por completo", afirma Roger Nitsch, professor do Instituto para Medicina Regenerativa da Universidade de Zurique. Um dos responsáveis por conduzir o ensaio clínico, o neurologista Stephen Salloway, afirmou que o resultado das pesquisas são estimuladores. "De modo geral, esta é a melhor notícia que tivemos nos meus 25 anos de pesquisas clínicas sobre o Alzheimer e isto traz uma nova esperança para os pacientes e as famílias mais afetadas pela doença". Dos 125 pacientes que receberam a droga, 18 tiveram que descontinuar o tratamento por conta de efeitos adversos como pequenos sangramentos, acúmulo de fluidos no cérebro e fortes dores de cabeça. "Estou cautelosamente otimista com este tratamento, mas tentando não ficar muito animada porque muitas drogas chegaram até esta fase inicial de testes apenas para seguir e fracassar em ensaios maiores", finalizou Tara Spires-Jones, diretora interina do Centro para os Sistemas Neurais e Cognitivos da Universidade de Edimburgo, que está envolvida nas pesquisas.
Fonte: Bahianoticias
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