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Sindicância aponta irregularidade no afastamento da presidente do Sinpojud para eleições

Sindicância aponta irregularidade no afastamento da presidente do Sinpojud para eleiçõesA situação de Maria José Santos da Silva, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud), mais conhecida como Zezé, ainda está irregular no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A presidente se afastou de suas funções no sindicato para se candidatar a deputada estadual pelo estado da Bahia pelo PC do B, obtendo 8.870 votos, não suficiente para sua eleição. Mas, até então, ela não apresentou a licença para o Tribunal de Justiça. A situação se complica pois, segundo o TJ-BA, Zezé não se apresentou para retornar ao seu cargo no Sinpojud nem voltou para exercer a sua função de Oficial de Justiça em Ilhéus, da qual está afastada desde 1991, ano em que surgiu a Sinpojud. De acordo com o protocolo administrativo divulgado pelo TJ-BA no último dia 17, o Tribunal não tem documentos que atestem a sua candidatura, e, por isso, o seu afastamento foi considerado ilegal: “À servidora não assiste razão, uma vez que inexiste em seus assentamentos funcionais, qualquer registro de licença para concorrer a mandato eletivo, sendo de conhecimento deste Tribunal apenas que seu registro de candidatura foi deferido pelos órgãos eleitorais, como informado na decisão ora guerreada.... Ademais, verifica-se que a servidora interessada não cumpriu a diligência determinada – comprovar que estava regularmente em gozo de licença para concorrer a mandato eletivo – motivo pelo qual: Determino a instauração de sindicância em face da servidora Maria José Santos da Silva” relata o documento. A assessoria da Sinpojud não se pronunciou sobre o caso, mas informou que a servidora passou por um procedimento médico recentemente, depois das eleições de outubro. Não há informações se ela está em licença médica. O Bahia Notícias não conseguiu entrar em contato com o diretor de mobilização sindical do Sinpoujd, Jorge Cardoso, que está respondendo pelo sindicato no afastamento de Zezé. A presidência de Zezé na Sinpojud já havia sido questionada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois o seu tempo de permanência no cargo, que contabiliza 19 anos, extrapola em 10 anos o tempo máximo permitido pela justiça, que é de nove anos, o que equivale a uma eleição e duas reeleições (cada mandato corresponde a três anos).

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