Pressionada pela Nike, sua patrocinadora de material esportivo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinará um acordo para retirar do mercado todos os uniformes de outras marcas que fazem referência a seleção brasileira.
Segundo reportagem do site ESPN.com.br , o advogado que presta serviço a entidade esportiva, Gustavo Piva, confirmou que uma das empresas envolvidas na solicitação, a Umbro, deixará de produzir e comercializar as camisas comemorativas ao tetracampeonato mundial do Brasil utilizadas por Atlético Paranaense, Chapecoense e Remo. "Eles já cessaram o uso da camisa e agora vamos apenas colocar isso no papel", explicou.
As multas podem chegar até R$ 500 mil para quem se negar a cumprir o pedido da confederação, que usa a justificativa de uso indevido da imagem da seleção para notificar os envolvidos. Entretanto, em todos os casos presentes não só na Umbro quanto em outras empresas de material esportivo, somente a cor amarela é utilizada nas camisas das equipes, sem nenhum brasão ou símbolo licenciado.
Em 2013, o Palmeiras foi o primeiro clube a utilizar um uniforme em homenagem a seleção brasileira. Segundo o próprio clube, a ideia foi uma alusão ao time alviverde que representou o Brasil na inauguração do Mineirão em 1965. Porém, apesar da solicitação da CBF, tanto o clube quanto a Adidas seguem comercializando o material.
Patrocinadora oficial da seleção brasileira, a Nike é a única empresa liberada oficialmente para a comercialização de uniformes em homenagem ao Brasil e as utiliza nos clubes do Corinthians, Internacional, Santos e Coritiba. Devido aos recentes casos de conflitos de interesse entre a empresa americana e o Bahia, o tricolor também tem a sua versão “amarelinha”, mas não a utiliza em campo.
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