Segundo o delegado Juarez Alberto Knauer - titular da 77ª DP (Icaraí), onde o caso foi registrado -, a mulher pouco falou durante o depoimento, mas alegou que queria “proteger os filhos de pessoas más”. Ainda de acordo com a polícia, ela parecia muito perturbada no momento em que foi detida.
Dois pedestres que passavam pela praia viram as crianças se afogando e entraram no mar para resgatá-las. Elas, contudo, saíram da água desacordadas. Policiais militares que faziam um patrulhamento numa área próxima foram acionados e conseguiram reanimar os meninos, que acabaram encaminhados ao Hospital estadual Azevedo Lima, onde passam bem.
A Praia de São Francisco, onde as crianças foram atiradas ao mar Foto: Fabiano Rocha |
O marido da mulher e pai das crianças, um mecânico de 46 anos, veio de Ferraz de Vasconcelos para Niterói ao saber do ocorrido. Ele contou que a esposa sofre de depressão desde outubro do ano passado, mas que se recusava a tomar os remédios receitados por um médico. O mecânico disse que saiu para trabalhar normalmente na segunda-feira, deixando a mulher e os filhos em casa. Ao retornar, assustou-se ao não encontrar ninguém.
- Eu estou desesperado. Tenho certeza de que minha mulher não estava em si. Sempre foi uma mãe superprotetora, não dá para entender por que fez isso - garantiu.
A suspeita foi autuada por tentativa de homicídio e já foi transferida para o Presídio Feminino de Bangu, na Zona Oeste do Rio. As investigações apontam que ela saiu de Ferraz de Vasconcelos por volta de 13h, e chegou a Niterói já de madrugada, depois das 2h. Seu marido não soube explicar o motivo que a levou a optar por essa cidade:
- Nunca viemos a Niterói. Ela só me disse, quando estava saindo da delegacia, que está arrependida e não sabe por que fez isso.
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