A passageira que morreu durante um voo de São Paulo a
Dallas, nos Estados Unidos, na quarta-feira (2), era de Palmital, na região
Centro-Oeste Paulista. Helen Leite, de 25 anos, passou as festas de fim de ano
com a família no Brasil e retornava para o país norte-americano, onde estudava
inglês.
Ela teve um mal súbito a bordo da aeronave. Segundo
informações dos médicos, a vítima não apresentava sinais de traumas e já chegou
morta em solo americano.
O G1 conversou com o pai da jovem por telefone. Custódio
Leite Neto informou que a família e alguns amigos estão tentando resolver o
trâmite burocrático para trazer o corpo de Helen, que será enterrado em
Palmital. “Estamos tentando acertar os detalhes do traslado. Várias pessoas
estão nos ajudando”.
Custódio também disse que Helen estava bem de saúde. “Ela
não apresentava nada. Para a gente, ela estava bem. Helen era a minha joia
rara”. Nos Estados Unidos, a jovem cuidava de duas crianças na casa de uma
família para ajudar a pagar as despesas.
O pai contou como recebeu a notícia. “Recebi um telefonema
de um homem dizendo que a Helen estava doente. Em seguida ele desligou. Pouco
depois uma mulher ligou e perguntou se eu estava preparado para receber uma
notícia. Foi quando ela me informou o que houve. Não dá para acreditar. A Helen
tinha uma vida inteira de sonhos e realizações.”
Helen estava noiva e se casaria assim que retornasse em
definitivo a Palmital. “O contrato dela terminava em junho. Depois voltaria
para casa e o casamento já estava previsto”, contou Custódio. A jovem tinha dois irmãos e era a mais velha.
O velório e o enterro ainda não têm data definida.
A companhia American Airlines informou que o boeing 777
tinha 220 passageiros a bordo e 14 tripulantes. De acordo com nota divulgada
pela polícia de Houston, com cerca de oito horas de voo a mulher começou a
passar mal. "Membros da tripulação,
auxiliados por um médico que estava a bordo, fizeram os procedimentos de
emergência enquanto a aeronave era desviada para o aeroporto de Houston. Não há
sinais aparentes de trauma", afirma a nota.
Fonte: G1
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