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Apartamento que seria usado por Geddel tinha R$ 42,6 milhões e US$ 2,6 milhões, segundo a PF











Polícia Federal detalhou que o dinheiro encontrado
da Graça, em Salvador, que seria utilizado pelo 
ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi contabilizado 
em R$ 42.643.500 e US$ 2.688.000 (R$ 8.387.366,40, 
segundo a cotação do dia de 1 dólar = 3,1203 reais). 
A PF informou que a quantia localizada representa
a maior apreensão de "dinheiro vivo" já feita pelo 
órgão. Um vídeo divulgado pela polícia mostra a 
contagem das cédulas (assista abaixo). Depois 
de contado, o valor deve ser encaminhado para 
uma conta judicial.
A ação de busca e apreensão que localizou a 
quantia, chamada de Tesouro Perdido, é um 
desdobramento das investigações sobre fraudes 
na liberação de créditos da Caixa Econômica 
Federal, a operação Cui Bono.
Geddel cumpre prisão domiciliar há quase dois 
meses no apartamento dele, em Salvador, sem 
Administração Penitenciária da Bahia (Seap) não 
dispõe de tornozeleiras. O órgão licitou um lote 
de agostomas até esta quarta-feira (6) não foi
entregue. O prazo para que a empresa contratada 
entregue as tornozeleiras é 20 de setembro.
O G1 tenta falar com a defesa de Geddel desde 
a terça-feira, mas não conseguiu contato até a 
manhã desta quarta (5). Geddel foi vice-presidente 
de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, 
durante o governo de Dilma Rousseff. No governo 
Temer, ele foi ministro da Secretaria de Governo.
A prisão de Geddel foi decretada em julho. No 
pedido à Justiça, o Ministério Público Federal afirmou
 que Geddel é "um criminoso em série" e que faz 
dos crimes financeiros e contra a administração 
pública "sua própria carreira profissional".

Apreensão= As caixas e malas de dinheiro 

encontradas pela PF na terça estavam em um 

imóvel que fica na Rua Barão de Loreto, no bairro

 da Graça. O apartamento teria sido emprestado 

pelo dono do imóvel ao ex-ministro para que 

guardasse os pertences do seu pai, já falecido. 

Durante as investigações sobre Geddel, surgiu a 

suspeita de que ele estava usando o local para 

esconder provas de atos ilícitos e dinheiro em 

espécie.A busca e apreensão no apartamento foi 

autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília. No 

mandado judicial, datado de 30 de agosto, consta 

que "há fundadas razões de que no supracitado 

imóvel existam elementos probatórios da prática 

dos crimes relacionados na manipulação de créditos

 e recursos realizadas na Caixa Econômica Federal".

Um morador do edifício disse ao G1 que viu quando

 os policiais federais chegaram entre 6h e 7h 

desta terça-feira. Eles se dirigiram ao segundo 

andar do prédio.A PF chegou ao apartamento onde 

o dinheiro foi encontrado depois que o Núcleo de 

Inteligências da Polícia Federal recebeu uma 

informação por telefone apontando que o local 

estaria sendo utilizada pelo ex-ministro para 

guardar caixas com documentos.












Réu=A Justiça Federal em Brasília aceitou, no 

final de agosto, denúncia da Procuradoria da República 

no Distrito Federal e transformou em réu o ex-ministro 

Geddel Vieira Lima por obstrução de justiça.Geddel 

foi denunciado por tentativa de atrapalhar as 

investigações sobre desvios no FI-FGTS, o fundo 

de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo 

de Serviço. A denúncia foi aceita pelo juiz Vallisney 

de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em 

Brasília.Em nota divulgada após a decisão da 

Justiça, a defesa de Geddel afirmou que: "Rechaça 

com veemência as fantasiosas acusações contidas 

na denúncia, fruto de verdadeiro devaneio e 

excesso acusatório. Tão logo notificado pelo juízo 

da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, 

será apresentada a peça de defesa, oportunidade 

que demonstrará a inocorrência de qualquer ilícito e 

a necessidade de rejeição da inepta e inverídica acusação."

Saída do governo=Um dos ministros mais influentes 

no governo Temer, Geddel deixou a Secretaria de 

Governo em novembro do ano passado.Na ocasião, 

ele foi acusado pelo então ministro da Cultura, Marcelo 

Calero, que também pediu demissão, de pressioná-lo 

para que a pasta determinasse a liberação de um 

empreendimento em Salvador onde Geddel comprou 

um apartamento.Geddel era um dos principais 

responsáveis pela articulação política do governo 

Temer com deputados e senadores. Ele ficou no 

cargo por seis meses.



Fonte: G1

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