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Governo amplia Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 9 mil

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O Governo anunciou nesta segunda-feira (6) 
a ampliação do Minha Casa, Minha Vida
A partir de agora, poderão aderir ao programa
 habitacional do governo federal famílias com 
renda mensal de até R$ 9 mil.
Antes dessa mudança, o limite de renda para 
uma família ter direito a participar do MCVM 
era de R$ 6,5 mil por mês (faixa 3).
O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades,
 Bruno Araújo, durante cerimônia no Palácio 
do Planalto comandada pelo presidente Michel
 Temer. Araújo disse que, com a ampliação da 
faixa de renda, o programa poderá beneficiar 
mais famílias.
Além da ampliação, o governo também anunciou
 o reajuste do valor da renda máxima para outras
 faixas do programa.

Novas faixas de renda para financiamentos 
do MCMV:
Faixa 1: para famílias com renda mensal de 
  • até R$ 1,8 mil (não houve alteração);
  • Faixa 1,5: limite de renda mensal passa de
  •  R$ 2.350 para R$ 2,6 mil;
  • Faixa 2: limite de renda mensal passa de R$ 3,6 mil
  •  para R$ 4 mil;
  • Faixa 3: limite de renda mensal passa de R$ 6,5 mil 
  • para R$ 9 mil.
O Ministério das Cidades informou que a taxa de
 juros da faixa 1,5 fica mantida em 5% ao ano. 
Na faixa 2, os juros cobrados continuam variando 
de 5,5% a 7% ao ano. Na faixa 3, para renda 
de R$ 4 mil até R$ 7 mil mensais, a taxa cobrada 
se mantém em 8,16%. Já para a renda familiar 
entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, os juros sobem 
para 9,16% ao ano.
As famílias que se enquadram nas faixas 1,5 e 
2 têm direito a subsídio do governo para a 
compra do imóvel, além de financiamento com 
taxa de juros abaixo da praticada no mercado. 
Já a faixa 3 prevê o financiamento com recursos 
do FGTS com taxas abaixo do mercado.
De acordo com o Ministério das Cidades, o valor 
do subsídio dado na faixa 1,5 vai subir de R$ 45 mil 
para R$ 47.500 e, na faixa 2, de R$ 27.500 
para R$ 29 mil.

Teto do valor dos imóveis

O governo também elevou o teto do valor dos 
imóveis que podem ser financiados dentro do 
Minha Casa, Minha Vida. No Distrito Federal, 
São Paulo e Rio de Janeiro, o valor passará 
de R$ 225 mil para R$ 240 mil. O teto de imóveis
 será reajustado em todas as cidades. Nas capitais 
do Norte e Nordeste, por exemplo, o teto passará 
de R$ 170 mil para R$ 180 mil.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou
 que a ampliação das faixas vai exigir R$ 8,5 bilhões 
a mais para subsídios e financiamentos. Desse valor,
 R$ 200 milhões serão da União, destinado a subsídios
 das faixas 1,5 e 2; R$ 1,2 bilhão virá de recursos 
do FGTS para subsídios e, outros R$ 7,1 bilhões,
 para financiamento de todas as faixas.
Oliveira afirmou que o principal objetivo da medida 
é ampliar a geração de emprego. Questionado por 
jornalistas, ele negou que o papel do Minha Casa, 
Minha Vida, criado para atender a famílias de 
baixa renda, esteja sendo desvirtuado.
“Não há nenhum desvirtuamento. O programa tem 
três faixas. Tem [financiamento] para famílias 
inclusive em situação de risco. As faixas 2 e 
3 sempre foram destinadas para pessoas com 
capacidade financeira de arcar com o
 financiamento”, defendeu.


As novas regras passam a valer a partir da 
publicação da Resolução do Conselho Curador
 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
 (FGTS). Antes da apresentação do ministro 
Bruno Araújo, o ministro do Trabalho, 
Ronaldo Nogueira, informou que o Conselho 
Curador do FGTS aprovou, em reunião 
extraordinária realizada na manhã desta
 segunda-feira (6), a proposta encaminhada 
pelo governo.
O Ministério das Cidades anunciou também 
que tem como meta contratar 610 mil novas
 unidades habitacionais em todas as modalidades 
do MCMV em 2017. Na faixa 1, são 100 mil 
unidades no Fundo de Arrendamento 
Residencial (FAR), 35 mil na modalidade 
"Entidades Urbanas" e outras 35 mil na "Rural".
Para as faixas 2 e 3 está prevista a contratação
 de 400 mil unidades habitacionais. Já para a 
faixa 1,5 serão 40 mil moradias.

Saques do FGTS

O ministro do Planejamento avaliou que a 
permissão do governo para que trabalhadores 
 do FGTS não vai reduzir o volume de 
recursos do fundo destinados ao financiamento
 habitacional.
“Nosso monitoramento é permanente. 
A habitação é a função social do FGTS. 
Todas essas medidas que estão sendo 
anunciadas foram bem calculadas e simuladas.
 Não há desconforto com relação a isso”, afirmou.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, também
 disse que todos os movimentos que estão sendo
 feitos com o FGTS foram bem estudados e estão
 sendo feitos de maneira segura.

Cenário econômico

Durante o evento desta segunda, o presidente 
Michel Temer falou sobre o cenário econômico 
e disse que a crise que deixou o país “bastante 
abatido” nos últimos anos dá lugar a um clima 
de “otimismo e confiança”.
Temer citou, ainda, a emenda constitucional 
aprovada no Congresso no ano passado que 
estabelece um limite para os gastos públicos.
À plateia, o presidente avaliou que a economia 
se recupera “suavemente” e que “tomará rumo”
 no segundo semestre.
“Em 2017, com a valiosa contribuição de todos, 
o país vai derrotar a recessão e gerar empregos. 
As condições para a virada estão reunidas,
 basta que trabalhemos”, acrescentou Temer.




Fonte: G1

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