A Secretaria de Saúde (Sesau) de Ilhéus vai adotar providências para a realização de curso à distância que trata da abordagem da doença falciforme nas escolas. O objetivo é oferecer capacitação para professores e outros servidores sobre diagnóstico e tratamento dessas e facilitar o atendimento e acompanhamento dos pacientes.
Esse tema foi discutido durante reunião com representantes da Associação de Pessoas com Doenças Falciformes de Ilhéus (Apedfi), da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e do Conselho de Saúde de Ilhéus, com a participação do secretário de Saúde, Antonio Ocké. De acordo com o secretário de Saúde, assim será possível despertar em profissionais da educação ações que potencializem o papel da escola quanto ao diagnóstico e acompanhamento do paciente com esse tipo de doença.
Na ocasião, os articuladores discutiram formas de intermediar a vinda do Projeto "Saber Para Cuidar: Doença Falciforme na Escola". A iniciativa, promovida pelo Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG), em parceria com o Ministério da Educação (Mec), consiste em fortalecer a capacidade técnica e política dos profissionais de educação em doença falciforme na perspectiva da educação inclusiva e melhorar a qualidade da atenção integral às pessoas em tratamento.
De acordo com o secretário Antonio Ocké, o curso, que terá duração de 45 horas, disponibiliza 30 vagas para capacitar educadores da rede municipal de ensino, que atuarão como disseminadores desse conhecimento em sala de aula, assim como nas comunidades em que estão inseridos.
Ocké explica que "a escola é um espaço de grande importância para o desenvolvimento intelectual e social da criança. Sem dúvida a doença falciforme é um destes desafios a serem enfrentados e superados, não só pela criança, mas pela família e a própria escola".
Falciforme - É a doença genética de maior incidência no Brasil. Anualmente nascem cerca de 3.500 crianças com esse mal no Brasil, sendo a Bahia o estado de maior predominância. É uma doença grave, que pode trazer implicações sérias e até mesmo levar a morte caso não tenha assistência adequada. O diagnóstico precoce, acompanhamento regular com equipe de saúde e o suporte social podem reduzir e até evitar agravamentos e complicações.
Secretaria de Comunicação Social – Secom.

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