A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou quinta-feira (25), em documento dirigido aos países afetados pelo vírus da Zika, os bebês com casos mais extremos de microcefalia passem por diagnósticos de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada. De acordo com o texto, que traça novas diretrizes no combate a epidemia, os exames são necessários para buscar possíveis anormalidades cerebrais, que vão além do diâmetro da cabeça. A organização também passa a categorizar os casos da doença em "microcefalia", "microcefalia severa" e "microcefalia severa com anormalidade cerebral". Na categoria simples, estão os recém-nascidos com circunferência do crânio menor que "dois desvios padrão abaixo da média". A "microcefalia severa" é aquela com "três desvios padrão abaixo da média", ou o equivalente a um perímetro craniano de 32 cm. Esses são os casos que a OMS recomenda serem objeto de diagnóstico por imagem. Se for detectado qualquer problema estrutural no cérebro, o diagnóstico é alterado para "microcefalia severa com anormalidade cerebral". O documento também defende que mulheres contaminadas com o vírus da Zika continuem amamentando normalmente. "Segundo as provas existentes, os benefícios da lactância materna para o bebê e a mãe superam qualquer risco de transmissão do vírus através do leite materno", concluiu. A organização recordou que o vírus foi anteriormente detectado no leite materno de duas mulheres, mas enfatizou que "não há atualmente nenhuma prova de uma transmissão de Zika aos bebês através da amamentação materna".
Fonte: Bahianoticias
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