
Quanto mais o dólar sobe, mais caros ficam os produtos da Páscoa. Vai um peixinho aí?! O bacalhau (prepare-se que salgado é pouco) em um mercado de São Paulo está custando quase 100 reais o quilo. O jeito é substituir. Então, vamos lá, faça as contas e diga: dá para bancar o quilo do badejo a R$ 72,98?
Nos últimos 12 meses, os peixes, de modo geral, subiram mais de 10% no país, acima da inflação do período, que ficou em 7,7%.
“Eu acho que vai ser um misto de fatores, que podem afetar de alguma forma a produção de peixe até a questão de logísticas. Porque a gente teve greve de caminhões, a gasolina ficou mais cara, a própria demanda por esse tipo de produto nessa época acaba levando a alguma alta de preços”, diz Vitor França, assessor econômico da Fecomércio-SP.
Aí você pode pensar em comprar uma quantidade menor de peixe e tentar fazer render ali na hora do preparo, certo? Colocando mais batata, por exemplo. Pois é, só que a batata também aumentou e muito. A batata ficou quase 57% mais cara nos últimos 12 meses.
A cebola também subiu bastante e o tomate foi no mesmo ritmo. Uma opção é deixar a bacalhoada e ir de tilápia ou pintado, que caíram de preço. Ou escolher o salmão, que por enquanto subiu um pouco: 5,1%.
A cebola também subiu bastante e o tomate foi no mesmo ritmo. Uma opção é deixar a bacalhoada e ir de tilápia ou pintado, que caíram de preço. Ou escolher o salmão, que por enquanto subiu um pouco: 5,1%.
“Com o aumento do dólar com certeza o preço do salmão vai subir também”, afirma o engenheiro civil Fabiano Gouveia.
A dona Maria Izabel tem uma estratégia. Ela é compradora profissional. “Não vou comprar nada para a Páscoa e já estou estocada. Agora não dá mais. Você vai pagar caro”, diz a compradora Maria Izabel Machado.
Então vamos para outra delícia da páscoa: chocolate. É, mas também o preço está longe de ser doce, viu? Chocolates em barra e bombons subiram 10% nos últimos 12 meses. Os ovos de chocolate, mais ainda. Um ovo de 390 gramas sai pela bagatela de R$ 62,98.
Pois é, neste ano, a Páscoa está meio amarga, mas tem que pensar pelo lado bom: a vantagem é que vai engordar menos. “É. Isso é verdade. Se bem que eu não tenho muito esse problemas, mas está bom, né?”, diz o engenheiro Alexandre Paladini.
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