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Jovens em desacordo com a lei são assistidos pelo Creas em Ilhéus

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Medidas Socioeducativas (MSE), mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) de Ilhéus tem realizado uma série de atividades para os 119 adolescentes que realizaram atos em desacordo com a lei e agora são assistidos pelo centro. Na sede do Creas, são realizadas oficinas que versam sobre a espiritualidade, sexualidade, meio ambiente, entre outras. Os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas chegam ao Creas MSE através de encaminhamento da Vara da Infância da Comarca de Ilhéus.
O titular da SDS, Jamil Ocké, afirma que “o programa é importante para que estes jovens possam se reintegrar à sociedade, além de obter retorno financeiro através de oficinas e cursos profissionalizantes oferecidos pelo Creas MSE”. Através de atendimento psicológico, atividades diversas, os adolescentes encontram meios para mudar e melhorar sua convivência com a família e a sociedade em geral. Recentemente, os adolescentes participaram de oficina de cidadania e de reutilização de garrafas de vidro. Esta última teve como objetivo fomentar a discussão sobre o meio ambiente e as maneiras de reaproveitar o lixo.
O serviço segue as regras estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), Lei nº 12594/12, e trabalha com equipe multidisciplinar, cujo objetivo é a implementação de políticas públicas especificamente destinadas aos adolescentes e suas famílias. São ofertados, além dos serviços lúdicos, aulas do programa Todos Pela Alfabetização (TOPA) para os adolescentes que cumprem Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço Comunitário (PSC).
Conforme destaca Fanny Rossi, coordenadora do Creas, “as oficinas são importantes para trabalhar o desenvolvimento cognitivo e a valorização destes adolescentes”. Rossi salienta ainda, que para melhor funcionamento do programa e para se ter maior obtenção de resultados positivos, os adolescentes são acompanhados por psicólogos e assistentes sociais. “E um dos fatores imprescindíveis é a participação desses menores na escola, como incentivo para que os mesmos se reabilitem”, finaliza.

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