O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) ajuizou recurso, neste sábado (31), contra a decisão judicial querevogou a prisão do vereador e líder grevista da Polícia Militar Marco Prisco (PSDB) na última sexta (30). De acordo com a procuradoria, a manutenção dele no Complexo da Papuda, presídio de segurança máxima fora do estado, é “a única medida capaz de evitar novo risco à segurança pública”. A liberação de Prisco foi determinada pela 17ª Vara da Justiça Federal, com o estabelecimento de medidas cautelares como o afastamento de associações militares e a proibição de sair de Salvador. O MPF-BA diz compartilhar do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou pedidos de habeas corpus impetrados pela defesa do vereador, com o argumento de que a liberdade do réu configuraria “uma contínua ameaça à coletividade, pois o fim da paralisação da PM não fez cessar o risco que ele representa à ordem pública”. Além disso, as medidas cautelares determinadas ao tucano, segundo a procuradoria, não seriam capazes de assegurar que ele deixe de “incitar movimentos que desestabilizem a paz social”. No recurso, que deve ser encaminhado ao STF, o MPF requer, além da reforma da decisão judicial, a fixação do prazo mínimo de 180 dias para a custódia do líder grevista. O vereador aguarda a efetivação do pagamento de fiança de R$ 21 mil, previsto para esta segunda (2), para então deixar a prisão.
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