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Governo descarta falta de energia até fim do ano que vem

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmerman, descartou a falta do fornecimento de energia durante a Copa do Mundo. De acordo com ele, o suprimento está garantido até o final de 2015. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (2), durante o VI Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, na Fundação Getúlio Vargas, Zona Sul do Rio.
“Isso é uma pergunta tranquila [se faltará luz na Copa] no sentido de que a partir de eventos extremos, nos meses de março, abril e maio, o sistema veio melhorando. Então, estamos com tranquilidade. Nós não falamos nesse meio. Nós falamos em final de 2015. Até lá, o suprimento está garantido para aquilo que o sistema foi planejado”, declarou.
Ele explicou ainda que vêm acompanhando a cada mês as previsões de chuva para o país, desde janeiro deste ano, quando houve dois meses de vazões baixas. E o acompanhamento do ministério, segundo ele, tem mostrado que o sistema reagiu bem pelo fato de estar equilibrado.
“Isso nos permite ter tranquilidade, vamos acompanhar com atenção, mas nos dá tranquilidade de que o sistema brasileiro vai atender a sociedade tanto esse ano quanto no ano que vem, dentro daquilo que ele foi planejado”, completou.
Ainda segundo Zimmerman, as condições hidrológicas, no entanto, podem levar com que os preços da tarifa de energia seja aumentada. “É claro que uma condução de seca implica naturalmente em você ter, para quem trabalha num mercado de curto prazo, preços maiores”, concluiu.
Racionamento= Ele voltou a dizer que o racionamento de energia está descartado. “Eu acho que o que nós temos mostrado, baseado em estudos técnicos, os riscos que se trabalham hoje no Brasil, descartam, pelo atual quadro, de qualquer hipótese de racionamento. Nós continuamos acompanhando o sistema com atenção, mas, de qualquer forma, nós descartamos essas hipóteses”, garantiu Zimmerman.
“Nós não estamos trabalhando com essa hipótese de racionamento porque tecnicamente não há nenhum indicativo que nós estejamos trabalhando com riscos muito acima daquilo que o sistema planejado”, completou.
De acordo com ele, a tranquilidade está no sistema que o setor elétrico trabalha, que é projetado com um determinado nível de risco.
“O quadro que permite é justamente que o setor elétrico trabalha com risco. Quando você está equilibrado e existe quantidade de usina, e existe quantidade de linha (de transmissão), isso nós dá tranquilidade de que você consegue aguentar, como nós estamos aguentando, uma condição hidrológica pior, que seria uma situação conjuntural. Então, com isso, estamos trabalhando com nível de risco que nos permite afirmar isso”, completou.

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