O garoto Gustavo, de um ano e quatro meses, morreu este domingo, em Brasília, vítima de complicações derivadas da Síndrome de Dravet – doença rara que provoca crises epilépticas. Segundo reportagem de O Globo, o fato ocorre depois de um ano de luta dos familiares de Gustavo. Eles integram o grupo de pessoas que tenta, via Ministério da Saúde, liberar no Brasil o uso do canabidiol (CBD), substância encontrada na maconha e apontada como terapêutica para casos como o de Gustavo, de doenças genéticas raras que provocam crises epilépticas severas. Na última quinta-feira (12) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prometia decidir sobre a autorização do uso da substância em pacientes epilépticos, mas um pedido de vistas adiou a decisão. Atualmente, o medicamento faz parte do grupo de proibidos por conter traços de THC, substância central da maconha. Para importar o remédio, produzido nos Estados Unidos, é preciso passar por um longo e burocrático processo de autorização. A família de Gustavo tinha sido a primeira a conseguir a importação por meio da agência reguladora. Atualmente, circula uma petição na internet pedindo a liberação do CBD. Até a noite deste domingo (1°) havia 10.500 assinaturas.
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