Inema debate criação do Parque Estadual Ponta da Tulha nesta quinta-feira em Ilhéus

O projeto tem o objetivo de diminuir a perda de habitat, aumentar a cobertura por unidades de conservação, contemplar outras áreas que também precisam de proteção e propiciar um aumento de conectividade entre os fragmentos florestais.

 A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), através do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), realiza nesta quinta-feira, dia 29, das 9 horas às 12h30, Consulta Pública para apresentação da proposta de criação do Parque Estadual Ponta de Tulha, que se estende de Itacaré até o Parque Municipal da Boa Esperança, em Ilhéus. A reunião acontecerá, no escritório local da Ceplac (na Praça Cairu, s/n- Ilhéus) e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo (Sema).

De acordo com os organizadores, a ideia da criação do parque é propor medidas de proteção que também alcancem a mata, os recursos hídricos e a área de cobertura vegetal. Durante a audiência, haverá debates sobre a  reconstituição das paisagens e sobre os diversos biomas da região, além de detalhar a forma de explanação do corredor prioritário, com a instalação do Porto Sul. Estudos sobre a unidade estão disponíveis na Fundação Maramata (Rua Luiz Palmeira, Bairro Nova Brasília) que fica aberta ao público, no período das 7h30 às 17 horas, e nos links maramata@ilheus.ba.gov.br/ e  http://pt.slideshare.net/secomilheus/estudo-de-criao-do-parque-estadual-de-ponta-da-tulha/.

A área proposta para integrar a unidade de conservação está inserida na abrangência do bioma da Mata Atlântica, apresentando porções cobertas por floresta ombrófila densa de terras baixas, floresta de restinga, manguezais e áreas úmidas, além de outros espaços compostos por sistemas agroflorestais (cabruca), pastagens e outros cultivos agrícolas. Estão entre as metas centrais do projeto, diminuir a perda de habitat, aumentar a cobertura por unidades de conservação, contemplar outras áreas que também precisam de proteção e propiciar um aumento de conectividade entre os fragmentos florestais, bem como indicar estrategicamente a conservação de espécies ameaçadas.