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Protestos no Rio: organizador diz que depredação da Alerj foi ‘legítima’

Paulo Henrique Lima, de 24 anos, um dos organizadores da onda de protestos no Rio, espera receber pelo menos cinco mil pessoas na manifestação que será realizada nesta terça-feira em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Aluno de Segurança Pública na Universidade Federal Fluminense (UFF) e de Direito na Universidade Estácio de Sá, ele diz que, além das tarifas de ônibus, quer derrubar os governos corruptos.
- A nossa luta se mantém. A gente tem que derrubar a tarifa, mas também várias outras coisas, como os governos corruptos. A nossa pauta é muito ampla - afirmou ele.
O estudante esteve no protesto desta segunda-feira, no Centro do Rio, e avaliou como legítima a depredação do prédio da Assembleia Legislativa do Rio:
- Eu acho que o que está acontecendo hoje no Brasil e no Rio é o resultado de muitos anos de intolerância dos governos. Quando as pessoas vão às ruas são duramente reprimidas. No domingo, mil manifestantes foram duramente reprimidos no Maracanã. A gente está fazendo história no Brasil. Fomos completamente apoiados pelo pessoal dos prédios (da Avenida Rio Branco), que jogaram papel e piscaram as luzes em apoio.
Mesmo criticando a ação da Polícia Militar, Paulo Henrique diz que a culpa da truculência não é dos policiais, e sim do Estado, que treina os PMs para serem violentos:
- A culpa não é do policial. A culpa é governo, que joga a população contra ela mesma, que tem uma policia treinada para gerar conflito com a própria população.

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