De acordo com o conselheiro tutelar Djan Moreira, após a consulta, o pediatra encaminhou a menina para fazer exames em um laboratório e lá uma estagiária percebeu que as verrugas eram características do HPV. Um funcionário ligou para o Conselho Tutelar informando sobre o caso, que encaminhou a menina para novos exames na Maternidade Dona Evangelina Rosa.
"A própria mãe chegou a relatar durante os exames que o seu marido também tinha os mesmos caroços e que a filha começou a apresentar os sintomas há um ano. No exame foi constado que não houve penetração e sim um ato libidinoso. Após isso, ele foi preso ainda na noite dessa segunda-feira, mas depois de prestar depoimento foi liberado", relata.
O padrasto é o principal suspeito de ter cometido abuso contra a criança, mas nega qualquer envolvimento no caso. A mãe, no entanto, declarou não saber que a filha estava sendo violentada. O casal namora há quatro anos e a relação deles começou quando ela ainda estava grávida.
Segundo o conselheiro tutelar, o suspeito de abuso passou a morar com a mãe, quando a criança tinha nove meses. Hoje, o casal tem um filho de sete meses.
![]() |
| A delegada responsável pelo caso declarou que a criança será atendida pelo Cras |


0 Comentários