As eleições se aproximam e é natural que o desespero tome conta dos adversários de Jabes. Como não podem contestar os números das dezenas de pesquisas que rolam na cidade, plantam que a rejeição do ex-prefeito é alta. Ledo engano. Todas as pesquisas apontam a sua baixa rejeição, inclusive menor que alguns candidatos que imaginam estar acima do bem e do mal. Ademais, mesmo se a rejeição fosse alta (que não é o caso), isso só indicaria uma possibilidade de não crescimento. Ora, para quem está com um índice quase cinco vezes maior que o segundo colocado essa questão não seria problema.
E tem outra notícia ruim para os adversários: a baixa rejeição de Jabes faz com que grande parte dos votos dos possíveis desistentes migre para ele. Essa constatação se dá com a pergunta da “segunda opção” de intenção de voto. Além disso, há uma tendência do eleitorado de votar em quem, na visão dele, vai ganhar. Aí Jabes recebe novos apoios. Em Ilhéus nunca houve acirramento e vitórias apertadas. Quem ganha, ganha com folga, pois o povo quando entende que o seu candidato é fulano ou beltrano, ninguém consegue demovê-lo. Assim foi com Antonio Olímpio em 1976 e 1992, com Jabes em 1982, 1996 e 2000, João Lyrio em 1988, Valderico em 2004 e Newton em 2008. E será com Jabes novamente em 2012.
Outro dia eu fui questionado por uma amiga comerciante da nossa cidade, que disse ter a intenção de votar em Jabes, mas manifestou preocupação quanto à “rejeição”. Disse à amiga que isso não existia e perguntei quem lhe contou a lorota. Ela foi clara citando o nome de um conhecido empresário do ramo de câmbio, factoring e vendas de passagens. Dei uma risada, pois partindo daquele empresário estava tudo explicado. Sugeri que ela solicitasse a cópia da pesquisa, mas não sei se o fez. Se fizesse o empresário não entregaria, pois a rejeição está apenas no sonho dos adversários.
Lembrei que o cidadão sempre foi crítico das administrações de Jabes, e senta na primeira fila da turma da claque dos outros governos. Esse empresário, bom de lábia, quando pega a palavra em ambiente fechado tem solução para tudo, mas na oportunidade em que ocupou a secretaria de Indústria e Comércio de Valderico, foi um desastre. Não fez absolutamente nada no tempo que por lá passou. Acabou a competência de uma hora para outra. Agora dizem que ele vai para a secretaria de turismo de Newton. Tomara.
Fonte: O Sarrafo
Fonte: O Sarrafo

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