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A Liberdade não é o bairro de Salvador com mais negros, diz IBGE

Brotas, bairro mais populoso de Salvador

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) dados sobre a população de Salvador. Entre os dados estão o bairro com maior população negra, com mais idosos e o mais populoso de Salvador.
A cidade tem mais de 2,6 milhões de habitantes. Para muita gente, o bairro de Cajazeiras, que tem oito etapas, é o mais populoso da capital, com cerca de 60 mil habitantes, segundo o IBGE. De acordo com a pesquisa, o bairro de Brotas é o mais habitado de Salvador, com 70.158 moradores.
Também contrariando o pensamento popular, a Liberdade não é o bairro com o maior número de negros da cidade. Em números absolutos esse título é do bairro de Pernambués, onde, de acordo com o IBGE, moram 53.580 pessoas negras. Ainda segundo a pesquisa, a Liberdade não está nem entre os cinco bairros com maior número de negros em Salvador.
Em parceria com um estudo coordenado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) , a pesquisa do Instituto desfez outro mito de Salvador, o de que a população da capital seria bastante jovem. No dia a dia, não é possível perceber muito, mas os dados do IBGE revelam que Salvador tem 30 idosos para cada 100 jovens com até 14 anos.
Muitos idosos que moram na capital baiana escolheram e podem morar em bairros como o Canela, no centro da cidade. Segundo a pesquisa do IBGE, o Canela concentra o maior número de pessoas idosas. São 184 idosos para cada 100 crianças de até 14 anos. No bairro da Vitória, que fica bastante próximo ao Canela, são 128 idosos para cada 100 crianças de até 14 anos. Na Graça, que também está localizada na mesma região, a proporção é de 115 pessoas idosas para cada 100 crianças de até 14 anos.
Esses são números exatos sobre a capital baiana. Segundo Joilson Rodrigues, coordenador de informações do IBGE, esses dados devem ser respeitados, nem que para isso seja preciso criar uma lei. “Nesse momento a nossa ideia é flertar uma referência válida para todos, ainda que preliminar, uma vez que ainda não exista uma lei competente para tanto, de modo que nós possamos agora ter insumos mais adequados para reivindicar e transformar a realidade”, afirmou.
O aposentado Nivaldo Cunha, 70 anos, pode até se considerar personagem desse estudo. Ele é morador do bairro mais populoso da cidade, Brotas. “Eu cheguei aqui em Brotas, até hoje estou e vivo bem, prosperei aqui dentro”, diz.
Fonte: G1

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