Segundo os promotores de Justiça, os funcionários descobriram uma fonte de água potável dentro da fazenda onde fica a estação de captação da Emasa, em Castelo Novo, distrito de Ilhéus, também no sul da Bahia.
Conforme o MP-BA, a dupla montou uma estrutura artesanal de captação na mata fechada. Com tubos da Emasa, eles puxavam água até um tanque onde caminhões da empresa eram abastecidos. Os funcionários ainda fecharam o acesso da área e de usaram retroescavadeiras da empresa de água para abrir estradas de acesso até a fonte.
A investigação do Ministério Público também apontou que a água captada e transportada com equipamentos da Emasa era comercializada no bairro Parque Boa Vista. Por dia, cinco carros pipa da empresa chegavam cada um com dez mil litros de água. Mil litros eram vendidos por R$ 80. Esse esquema durou cerca de 6 meses.
"O Ministério Público, ainda nesta semana, deflagrará a ação penal quando eles [os funcionários] serão processados pelo crime de peculato", disse Inocêncio de Carvalho, promotor do Ministério Público.
O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, disse que abriu uma sindicância interna para apurar o caso.
O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, disse que abriu uma sindicância interna para apurar o caso.
Fonte: G1
0 Comentários