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Monique, Mãe do garoto Henry faz selfie e sorri no dia do depoimento


Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, mãe do menino Henry Borel, era até o ano passado uma
 professora de classe média do Rio de Janeiro. Exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, morava em Bangu com os pais, após separar-se do pai de Henry, Leniel Borel. O cenário mudou quando ela conheceu o vereador Dr. Jairinho, no final de agosto de 2020, em um almoço na Barra da Tijuca. O encontro virou um romance no mês seguinte, foram morar juntos em novembro do mesmo ano, até a morte do filho dela, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março. A investigação da polícia revelou que Henry era vítima de agressões de Jairinho, que Monique sabia, mas não denunciou ou fez nada para afastar o filho do agressor. O casal foi preso nesta quinta. As semanas após a morte revelaram um lado frio de Monique, que é filha também de uma professora e de um funcionário público da Aeronáutica. Após o enterro do filho, por exemplo, ela foi a um salão de beleza no shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, próximo de onde mora, e fez as unhas das mãos e dos pés, e escovou os cabelos, gastando R$ 240.

No dia do seu depoimento, fez uma selfie em que aparece relaxada, com os pés sobre uma cadeira, e em que parece esboçar um sorriso ao lado de um homem. A imagem foi resgatada do celular de Monique, que está em poder da polícia. Todos esses comportamentos chamaram atenção dos investigadores do caso, que mantiveram Monique sobre monitoramentoA mesma frieza voltou a se manifestar nesta quinta-feira (8), quando Monique foi presa ao lado de Jairinho. Segundo apuração da revista Época, desde o momento em que foi presa até o trajeto para a 16ª DP, na Barra da Tijuca, ela não chorou. Desde que conheceu Jairinho, Monique mudou sua vida quase que completamente. Deixou o endereço simples em Bangu, onde vivia com os pais, para o condomínio de classe média alta em janeiro deste ano. Pediu exoneração do cargo de diretora de escola e ganhou um cargo no Tribunal de Contas do Município do Rio, onde passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná. O salário também mudou. Na prefeitura, ela recebeu em fevereiro deste ano R$ 4.487,27. No TCM, os vencimentos no mês de março foram de R$ 12.177,04Nesta quinta-feira (8), o conselheiro Luiz Antônio Guaraná disse que Monique Medeiros foi exonerada, com data retroativa ao dia 24 de março.

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