Um dos suspeitos de envolvimento em um
Bahia foi preso, na manhã desta terça-feira (19),
na cidade de Itabuna, na mesma região.
A informação foi divulgada pela Polícia Civil.
Não foram informados detalhes da prisão.
Conforme as investigações, o esquema
fraudulento rendeu mais de R$ 200 milhões
aos suspeitos e lesou dezenas de pessoas.
Ainda segundo a polícia, Alessandro Almeida
usava uma procuração em nome Danilo Santana
Gouveia, primo dele e um dos líderes da
quadrilha, para ocultar bens do grupo criminoso,
adquiridos com o dinheiro proveniente do golpe.
O suspeito tinha mandado de prisão em aberto,
que foi cumprido por policiais da Delegacia de
Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Itabuna).
O primo dele, Danilo, está foragido. A Justiça
obteve a informação de que ele fugiu do país
e a situação foi comunicada à Interpol.
Cinco dias após a Justiça ter decretado a prisão
preventiva de um dos fundadores da pirâmidade,
a Polícia Civil de Itabuna, no sul da Bahia,
A operação que levou a polícia até a residência
ocorreu no dia 5 de setembro, por meio do
Departamento de Crimes contra o
Patrimônio (DPCP). A sogra do suspeito, que
também era investigada por participação no
esquema criminoso, foi identificada como Edlane
Alves de Oliveira. Ela é procurada pela polícia.
Segundo o delegado Humberto Mattos, um dos
responsáveis pelas investigações, o valor
apreendido foi depositado em uma conta e ficará
à disposição da Justiça para a possível reparação
às vítimas da pirâmide financeira.
Prisão preventiva=A Justiça do Rio Grande do Sul
decretou no dia 31 de agosto a prisão preventiva de
Danilo Santana. Ele é suspeito de ter criado, na
cidade de Itabuna, um esquema de pirâmide financeira,
que funcionava em vários estados do país, por meio
da internet, e tinha como foco apostas em jogos
de futebol.
O decreto de prisão para Danilo foi expedido pelo
juiz Ricardo Andrade, da 1° Vara Crime de Sapiranga. O empresário foi indiciado pelos crimes de estelionato,
lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Um outro empresário, chamado Isaac Albuquerque,
dono da Tips Club, também do sul da Bahia, é
outro investigado por suspeita de envolvimento
no esquema.
Esquema=Conforme a polícia, Danilo e Issac
atraiam as vítimas com a proposta de ganhar
dinheiro com apostas no jogos, prometendo
aos investidores um ganho de 30% sobre os
valores aplicados no negócio. Eles foram
descobertos, segundo a polícia, porque
costumavam ostentar dinheiro e bens.
Entre as vítimas que procuraram a polícia para
denunciar o crime, estão moradores de estados
como Amapá, Pernambuco, Paraíba, Sergipe,
Minas Gerais e São Paulo, além da Bahia.
De acordo com a polícia, para participar do
esquema de apostas, as vítimas acessavam
um site e criavam uma conta virtual. Por meio
dessa conta, acompanhavam os lucros dos
investimentos que faziam. Mas quando os investidores descobriram que não conseguiam sacar o lucro,
paravam de investir. No entanto, o dinheiro
aplicado já estava com os criadores do esquema.
Conforme a polícia, durante as operações nas
casas dos empresários foram apreendidos um
drone, um computador usado para armazenar
informações bancárias das vítimas, além de um
jet ski e uma moto de luxo. O material foi
encaminhado para análise.
Fonte: G1
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