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Governo aumenta impostos, e gasolina deve subir R$ 0,41

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O governo anunciou nesta quinta-feira (20) o 
aumento da tributação sobre os combustíveis 
e um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em 
gastos no orçamento federal.
Em nota, os ministério da Fazenda e do Planejamento
informaram que será elevada a alíquota de PIS e 
Cofins sobre os combustíveis. O aumento começa a 
valer nesta sexta (21).
PIS e Cofins são impostos cobrados sobre a folha de 
pagamento, sobre o faturamento das empresas e 
sobre a importação de bens e serviços.
Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina 
subirá R$ 0,41 por litroCom isso, a tributação mais 
que dobrou e deve passar a custar aos motoristas 
consideração também a incidência da Cide, que é 
de R$ 0,10 por litro.
Já a tribuntação sobre o diesel subirá em R$ 0,21 
e ficará em R$ 0,46 por litro do combustível
Veja o quatro abaixo:





Nesta sexta (21), o governo deve dar mais detalhes 
sobre as medidas.Veja dicas de como economizar combustível.De acordo com a equipe econômica, o
aumento da tributação sobre os combustíveis irá gerar, 
durante o restante do ano de 2017, uma receita 
adicional de R$ 10,4 bilhões para o governo federal.
Com a alta de tributos, o governo quer elevar a sua 
arrecadação. Já com o bloqueio, pretende reduzir 
ainda mais os gastos públicos. O objetivo das medidas
é cumprir a meta fiscal de 2017, fixada em um 
déficit (despesas maiores que receitas) de 
R$ 139 bilhões. A conta não inclui as despesas 
com pagamento de juros da dívida pública.
A arrecadação neste ano tem ficado abaixo da 
esperada pelo governo. No ano passado, quando 
estimou as receitas com impostos e tributos em 2017, 
o governo previa que a economia brasileira estaria 
crescendo em um ritmo mais acelerado, o que 
não ocorreu.
De acordo com a Receita Federal, no primeiro 
positivo, porém, se deu pelo aumento das receitas 
do governo com royalties pagos por empresas que 
exploram petróleo no país - a receita com impostos 
e contribuições caiu 0,20% no período.
Pouco antes da divulgação da nota, o ministro da 
Fazenda, Henrique Meirelles, falou a jornalistas que 
as medidas estão sendo adotadas por conta da 
queda da arrecadação, que está ligada à "recessão 
que herdamos nos últimos anos." 
Corte no orçamento= Com o novo corte, o 
contingenciamento total na peça orçamentária 
de 2017 ficará ao redor de R$ 45 bilhões. Essa 
medida tende a afetar ainda mais os serviços 
públicos.Segundo os ministérios da Fazenda e do 
Planejamento, porém, o valor adicional do bloqueio, 
de R$ 5,9 bilhões, "deverá ser compensado por 
receitas extraordinárias que ocorrerão ainda este ano."
Em março, o governo já havia anunciado um 
também na tentativa de cumprir a meta fiscal. Depois, 
liberou parte desses recursos.
Com o orçamento apertado e os gastos limitados 
pela regra do teto, que começou a valer neste ano, 
o governo já reduziu investimentos e sofre para 
manter alguns serviços.
Nas duas últimas semanas, por falta de verbas, 
a Polícia Federal suspendeu a emissão de 
para a impressão do documento. Já a Polícia 
Até maio, levantamento da Instituição Fiscal 
Independente, ligada ao Senado Federal, aponta 
Dificuldades= Além da arrecadação abaixo da 
esperada, o governo vem enfrentando outras 
dificuldades para cumprir a meta fiscal.
O Congresso, por exemplo, tem pressionado por 
mais mudanças no novo Refis, programa de 
parcelamento de dívidas com o governo. A previsão 
da Receita Federal é de que a arrecadação com o 
de R$ 500 milhões em 2017, se as mudanças 
forem aprovadas.
Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou dificuldades com as expectativas de 
Segundo o ministro do TCU Vital do Rêgo, o governo
prevê arrecadar R$ 20,7 bilhões em 2017 com 
concessões e permissões. Mas, ainda de acordo 
com o ministro, somente R$ 1,4 bilhão está em fase 
avançada.
O governo também enfrenta dificuldades no Congresso
 Nacional para aprovar o aumento da tributação 
março deste anoA expectativa era de que a 
medida começasse a valer em julho deste ano, mas, 
até o momento, ela ainda não começou a vigorar.
Apesar da pressão por mudanças no Refis, do fraco 
nível de atividade econômica e da demora no processo
de concessões e permissões, o governo teve uma 
boa notícia no campo das receitas: o Congresso 
aprovou medida que o autoriza a usar R$ 8,6 bilhões em precatórios(decisões judiciais não pagas) para formar
 o superávit primário das contas públicas. Analistas 
apontam que esse valor pode ser maior ainda.
As restrições orçamentárias não impediram, porém, 
o presidente Michel Temer de sancionar a lei que 
público. Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas 
pelo aumento, entre servidores da ativa, aposentados 
e pensionistas. O texto original previa um impacto 
em 2017 de R$ 3,7 bilhões e de R$ 10,91 bilhões 
até 2019.
Veja a íntegra da nota conjunta divulgada pelos 
ministérios da Fazenda e do Planejamento:
NOTA OFICIAL CONJUNTA
Brasília, 20 de julho de 2017 – O presidente da 
República, Michel Temer, assinou nesta 
quinta-feira decreto aumentando as alíquotas 
de PIS/Cofins sobre combustíveis que irão gerar,
durante o restante do ano de 2017, uma receita 
adicional de R$ 10,4 bilhões.
O aumento das alíquotas do PIS/Cofins sobre 
combustíveis é absolutamente necessário tendo 
em vista a preservação do ajuste fiscal e a 
manutenção da trajetória de recuperação da 
economia brasileira.
Do lado das despesas, serão contingenciados, 
adicionalmente, R$ 5,9 bilhões dos gastos 
previstos no Orçamento de 2017. Esse valor 
deverá ser compensado por receitas 
extraordinárias que ocorrerão ainda este ano.
O relatório de avaliação de receitas e despesas
 primárias, referente ao terceiro bimestre 
de 2017, será divulgado nesta sexta-feira, 
dia 21 de julho, pelo Ministério do Planejamento 
e pela Secretaria da Receita Federal.

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Dyogo Oliveira
Ministro da Fazenda
Henrique Meirelles

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