Ticker

6/recent/ticker-posts

Advertisement

Responsive Advertisement

Mãe denuncia racismo de escola que pediu para cortar cabelo dos filhos

Um bilhete anotado na agenda dos filhos deixou a professora de música Débora Figueiredo indignada. No recado, escrito pela coordenadora onde estudam, em Duque de Caxias, os gêmeos Antônio e Benício, de 3 anos, havia um pedido para que a mãe cortasse ou "trançasse" o cabelo crespo dos meninos. Segundo a coordenadora, apesar de achar os dois lindos, ela ficaria "mais feliz" se seu pedido fosse atendido.
"Olá, mamãe Débora! Peço-lhe se possível aparar ou trançar o cabelinho dos meninos, eles são lindos, mais (sic) eu ficaria mais feliz com o cabelo deles mais baixo ou preso", diz o bilhete.
No Facebook, Débora decidiu desabafar sobre o incidente:"Como eu gostaria que meus filhos não passassem por nenhum tipo de preconceito, como eu gostaria de protegê-los desse mundo cruel, como eu gostaria de afastar gente ruim travestida de bonzinhos antes que eles tivessem o desprazer de ter contato. Meus filhos Antônio e Benício foram vítimas de preconceito por causa do cabelo deles, recebi essa mensagem na agenda escrita pela coordenadora da escola que até então tinha meu respeito, daqui em diante... Eu não posso protegê-los de tudo, mas sempre vou lutar por eles".

O post de Débora vem viralizando nas redes e até o momento de publicação desta matéria já contava com quase mil compartilhamentos.
A mãe confidenciou o que sentiu ao abrir a agenda dos filhos e se deparar com o pedido absurdo.
Antônio e Benício: crianças foram alvos de bilhete de coordenadora pedindo para que cabelos fossem 'aparados' Foto: Reprodução/Facebook
— Indignação! Tristeza! Ninguém quer que seus filhos passem por isso — lamenta Débora.

Na segunda-feira, a mãe foi à escola e se encontrou com a diretora do estabelecimento de ensino.
— Meu marido e eu chegamos acompanhados de um advogado e ela ficou em silêncio, apenas dizendo que tudo não passava de um mal entendido. Já encerrei a matrícula dos dois e estou à procura de outra escola — finaliza Débora, que afirma ter sido a primeira que sua família foi alvo de comportamento racista.


Fonte: Ibahia

Postar um comentário

0 Comentários