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Ex-cantor do grupo Polegar sofre acidente na motociata de Bolsonaro

 


O médico Alan Frank, de 48 anos, que ficou conhecido por ter feito parte do grupo Polegar, usou seu Instagram  para explicar o motivo de sua internação, no sábado (12). O oftamologista foi atropelado durante a motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (em partido) e sofreu fraturas na coluna, sendo internado no Hospital Israelita Albert Einstein, o mesmo onde ficou quando teve Covid-19 e chegou a ser intubado. Em conversa com Quem por telefone, Alan explicou como aconteceu o acidente. "Custou caro", desabafou.

Ele tinha participado já de um café da manhã com Bolsonaro, no Campo de Marte, e durante a partida de motociclistas do local, ficou um pouco para trás do grupo com que estava e dos batedores. "Na hora da saída tinha um monte de gente, e aí, no começo da Rodovia dos Bandeirantes, tinha um motociclista com uma mulher na garupa na minha frente. Ele se desequilibrou e começou a ainda em zigue-zague. Vi que ele ia cair e fui reduzindo a velocidade", explicou Alan.

O médico contou que a moto caiu na sua frente e ele desviou para a direita, porém sem grande amplitude devido ao grande número de veículos. "Já estava quase passando quando outra moto bateu em uma das rodas da moto caída no chão, fazendo com que a outra roda dela batesse na minha motocicleta. Aí eu caí", lembra ele. Como não estava correndo, Alan não se machucou na queda, mas na hora em que ia se levantar, uma terceira motocicleta o atropelou. "Ela bateu com a roda nas minhas costas e uma outra ainda bateu de raspão", diz. "Me levantei e até deveria ter ficado deitado, agi errado. Mas era muita gente e tinha uma grande risco (se ficasse deitado). Eu sentia muita dor e não conseguia levantar a moto. Um rapaz me ajudou e tentei voltar pelo primeiro retorno, que estava interditado. Fui até o segundo, mais para frente (na rodovia). Fui para casa, deixei a moto na garagem, peguei o carro e fui para o hospital", contou.

Alan diz que não imaginava que tinha fraturas e que sua maior preocupação era com o rim, já que o local ficou bastante roxo. "Eu sentia muito dor", conta. "Não devia ter saído de casa, ou devia ter ficado só no café da manhã (com o presidente). Foi uma fatalidade. Custou caro e podia ter custado ainda mais caro", desabafou ele, lembrando que ficou preocupado ao saber que tinha fraturado a coluna. "É um local problemático, que você corre o risco de ter sequelas, de ficar paraplégico (dependendo da fratura). Mas graças a Deus dei sorte. Meu ortopedista é muito bom, já operou outras pessoas da família. Tive o mesmo tipo de fratura de Neymar e vou ter que ficar um mês sem trabalhar", explicou ele, que tem duas clínicas na capial paulista.

No Instagram, Alan agradeceu o apoio dos fãs. "Esclarecendo o motivo da minha internação. Muito obrigado a todos pelas mensagens, carinho e orações!", disse ele em vídeo no Instagram nesta segunda (14) - Alan  teve alta no início desta tarde. "Vim aqui para esclarecer o motivo da minha internação que tem muita gente perguntando. "Infelizmente, no sábado, eu sofri um acidente de moto. Uma moto caiu na minha frente e acabou me derrubando. Quando eu estava me levantando, tinha uma outra moto que vinha atrás acabou me atropelando. Me machuquei bastante e fui socorrido aqui para o Einstein", iniciou.

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