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Denúncia de pedido de propina na compra da vacina da AstraZeneca

 

Dep. Ricardo Barros e o Presidente Bolsonaro

A CPI da Covid recebeu, nesta segunda-feira, material denunciando um suposto pedido de propina pelo diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o que teria travado uma negociação de vacinas da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply. Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada na noite desta terça-feira, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se identifica como representante da empresa, afirma ter recebido o pedido de "acrescentar" US$ 1 por dose por fora para o ministério como condição para o negócio. A CPI quer ouvi-lo na próxima sexta-feira, dia 2, segundo o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM). Segundo o senador Alessandro Vieira (Rede-SE), a denúncia chegou à CPI da Covid nesta segunda-feira. A comissão recebeu conversas de WhatsApp sobre a negociação em torno da vacina. Vieira apresentou um requerimento para convocar Dominguetti à CPI, que deve ser votado nesta quarta-feira, segundo ele.

— Já apresentei o pedido de convocação urgente (do denunciante)

Segundo Vieira, porém, o material enviado à CPI não comprova que houve um pedido de propina. São conversas via WhatsApp mostrando que houve a oferta de vacinas que não foi adiante.

Ferreira Dias é indicado do Centrão, com a atuação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, citado nas suspeitas que envolvem a contratação da Covaxin que se transformou em alvo de investigação da CPI da Covid.

Procurado, Roberto Ferreira Dias não respondeu ao contato da reportagem. O Ministério da Saúde também foi procurado e ainda não se posicionou.

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