O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou e pediu à Justiça a prisão preventiva – por tempo indeterminado – da técnica de enfermagem, Rozemary Gomes Pita, de 42 anos, indiciada pela polícia por peculato e crime contra a saúde pública. No dia 12 deste mês, a profissional não aplicou a vacina CoronaVac em um idoso em Niterói, na Região Metropolitana. Em depoimento à Polícia Civil, ela alegou que estava "extremamente cansada e estressada". Para justificar a necessidade da prisão preventiva, o MP afirma que, "tratando-se de uma profissional de saúde, sua liberdade traz riscos para a ordem pública, sendo a custódia cautelar preventiva solicitada a medida necessária para a prevenção do crime narrado". A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial do núcleo de Niterói afirma que os crimes cometidos Rozemary são dolosos (intencionais), e o caso de peculato (apropriação ou desvio de um bem público por servidor) prevê prisão por mais de quatro anos. A técnica também foi denunciada por não cumprir determinação do poder público para impedir propagação de doença contagiosa. A denúncia foi apresentada à Justiça na sexta-feira (19). Após a conclusão do inquérito, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a profissional de saúde “foi desligada do quadro de funcionários do órgão”.
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