Nos últimos dois pregões, a expectativa de que o Brexit leve a uma nova onda de estímulos monetários no mundo e a percepção de que o Banco Central brasileiro não baixará os juros tão cedo empurraram a moeda americana para menos de R$ 3,30 pela primeira vez em mais de 11 meses. Hoje, porém, a recuperação parece ter perdido fôlego.
— Parece não haver mais piso para o dólar. O Banco Central não está atuando para segurar essa queda e, assim, o mercado vai testando para ver até onde a cotação pode cair. Vamos ter que esperar a manifestação de nossa equipe econômica para saber como ela vai agir, já que o dólar mais fraco afeta a balança comercial — afirmou Luiz Roberto Monteiro, operador da corretora Renascença.
Do outro lado do mundo, as bolsas chinesas fecharam com pouca variação nesta quinta-feira. Os investidores realizaram lucros após o movimento de recuperação desta semana devido às fortes vendas provocadas pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE). O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve variação positiva de 0,08%, enquanto o índice de Xangai perdeu 0,07%. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,06%.
Nos países desenvolvidos, as Bolsas têm seu terceiro dia de alta. Na Europa, o índice de referência Euro Stoxx sobe 0,39%, enquanto a Bolsa de Londres ganha 0,37%. Em Paris, o pregão registra valorização de 0,37%. Frankfurt, porém, opera com estabilidade. Em Wall Street, o Dow Jones sobe 0,25%, enquanto o S&P 500 sobe 0,22%. O Nasdaq avança 0,13%.
Fonte: O Globo
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