Ator mirim de ‘Duas Caras’, Gabriel Sequeira cresceu e quer voltar à TV

É impossível olhar e não se espantar com as mudanças de Gabriel Sequeira. Quando você o conheceu, ele tinha 11 anos, era gordinho e estava estreando na TV na novela “Duas Caras”, grande sucesso de Aguinaldo Silva para o horário nobre da Globo.
Na trama, esse loirinho carismático aí acima deu vida a Renatinho, filho dos protagonistas vividos por Dalton Vigh e Marjorie Estiano, e que era maltratado pela vilã Sílvia (Alinne Moraes). Hoje adolescente, com 16 anos e 1,67m de altura, o carioca do bairro de Irajá sonha com uma nova oportunidade na telinha. “Já fiz dois testes para a ‘Malhação’ e filmes, mas nessa fase de transição é complicado conseguir papéis. Tem muita concorrência’, explica ele, justificando a ausência de cinco anos das telinhas.
A novela, exibida em 2008, foi, na verdade, a segunda experiência de Gabriel na TV. Aos 6 anos, após assistir uma entrevista com atores mirins no “Domingão do Faustão”, ele insistiu tanto que queria fazer parte daquele universo que a mãe o levou para uma agência de talentos.
Com facilidade para interpretar e decorar textos, Gabriel ingressou no mundo artístico fazendo alguns comerciais e integrando o elenco da série “O Menino maluquinho”, da TV Brasil. Até ser chamado para um teste na Globo. Por lá, passou ainda pelos programas “Zorra total”, “Acampamentos de férias” e pela novela “Caras e bocas”
"Meu filho sempre foi uma criança muito bonita, mas eu só vi que ele levava realmente jeito quando ele ia sendo aprovado nos testes”, lembra a gerente de loja Fátima Sequeira. Hoje, a história é outra. “É difícil ter trabalho para atores da idade dele, que não se encaixam em papeis de crianças e nem de adultos”, queixa-se a comerciante.
Imagem de criança, Gabriel realmente não carrega mais. Depois de se livrar dos quilinhos da infância, lutando muay thai, ele agora está até fazendo musculação. "Engordei muito na época da novela. Quando acabaram as gravações, entrei na academia e emagreci”, explica Gabriel.
Aluno do segundo ano, ele já quis ter uma banda de rock (gosto herdado do pai, o bancário Marcos) e tem se dedicado a aprender a tocar violão e guitarra. “Já pensei em ter outra profissão, pois a carreira de ator é complicado, incerta. Mas o que eu amo mesmo é atuar”, reflete. De olho no futuro (e no vestibular que vai enfrentar ano que vem), o jovem ator se prepara para fazer um teste vocacional na escola nos próximos dias. Alguém tem alguma dúvida de qual será o resultado?